sábado, setembro 29, 2007

Para Manoel de Barros, é pelo beijo que o amor se edifica e no calor da boca que o alarme de carne grita. E se abre docemente, como pessego de Deus.


Pessego.

Proust

Só de ouvir a voz de Albertine entrava em Orgasmo.

Se diz que:

O olhar do voyeur tem condições de phalo

(possui o que vê).

Mas é pelo tato

Que a fonte do amor de abre.

Apalpar desabrocha o talo.

O tato é mais que o ver

É mais que o ouvir

É mais que o cheirar.

É pelo beijo que o amor se edifica.

É no calor da boca

Que o alarme de carne grita.

E se abre docemente

Como pessego de Deus.

Manoel de Barros

Mais sobre Manoel de Barros em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_de_Barros

Um comentário:

Anônimo disse...

Com certeza ..tudo começa pelo beijo.
O calor no corpo...o toque...
o cheiro...a umidade...o pulsar.
e melhor ainda..quando ele desce devagar...percorrendo cada espaço...cada poro...
rssrsrsrsrrsrssrrsr